Por Benedicto
Belém
Grácil MIGNONE
trefega inquieta
No lábio o
eterno, cristalino riso.
Vai Colombina,
vai de piso em piso,
Como de flor em
flor, a borboleta.
Olhar
encantador, sempre indeciso,
Toda de gaze,
frágil, indiscreta,
Lá vai,
mostrando a todos o sorriso,
E do seu corpo a
graça mais secreta.
Garrida e canta,
corre e rodopia,
É o plasma
esfuziante da Alegria,
Sem remorsos,
sem peias, sem saudade.
Colombina, tu és
entre as mulheres
Aquela que não
crê nos “MAL ME QUERES”:
– És o símbolo
da infidelidade.
NOTA: Poesia
escrita em Santarém no ano de 1932.
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