João Mocorongo
O
ex-xodó da Zinha ficou fulo,
Porque,
oh! Zé da Zona,
No
caso da tapona,
Afirmas
que ele disse
Aquela
barbaríssima tolice:
–
Quando eu ver! –
Um
caroço tão grande eu não engulo;
É
duro de roer!
Parece,
até, caroço de azeitona.
Por
isso, sem motejos nem apodos,
Ao
infinito erguendo o “pai de todos”,
Eu
digo: – ‘Stá p’ra ti, oh! Zé da Zona!
NOTA: João Mocorongo era um dos
muitos pseudônimos usados por Paulo Rodrigues dos Santos, como nesta poesia
publicada no Jornal A Cidade, de 06 de junho de 1925.
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