Terça-feira última,
os “habituès” do “Victoria” assistiram a representação da Revista “Mama ou não
mama?” levada a efeito pela Troupe Regional. Foi, de fato, uma noite de risos.
Dico Rocha, no papel de português, esteve impecável, posto estivesse adoentado.
Os demais artistas da Troupe muito bem se conduziram, mas, justiça se faça, Dico
Rocha dominou a plateia.
Alcançou
desusado êxito a representação da Revista “É... DO LASCA!” da lavra de João
Andrade e Carlos Campos, “Seu Bobó” e “Coronel Macário Mandioca”, assim como Rocha,
no papel de hortelão português, receberam os mais justos aplausos da nossa
plateia, quinta-feira passada. O ato de variedades, nessa noite, foi
esplêndido. Toscano, fazendo de “seu Figueirêdo”, na “Capitá Federá” de
Azevedo, arrancou, com muito merecimento, aplausos gerais da assistência. João
Andrade cantou, com muito chiste, “Os Valentões” e, afinal, “trepou” a valer em
alguns presentes e terminou “trepado” pela orquestra.
Alzira
Rodrigues, em ambas as Revistas, esteve como sempre: viva e inteligente, sagaz
e audaciosa, dominando, com maestria, os papeis que interpretava.
“MI DEIXA, XODÓ”
– Realiza-se hoje, a festa de Alzira Rodrigues, subindo à cena, pela primeira
vez, no “Victoria”, a Revista “Mi deixa, Xodó”, de Eduardo Nunes. Fará o papel
de São Pedro, por especial deferência para com a festejada, o nosso simpático e
aplaudido Toscano de Vasconcellos. São Benedito, que acaba querendo virar a frege
a Corte Celestial, será interpretado por João Andrade.
Alzira Rodrigues
dedicou a noitada de hoje ao Comércio e à família Santarense e seu festival faz
em homenagem ao dr. Rodrigues dos Santos, Intendente Municipal.
NOTA: Texto
extraído do jornal “A Cidade”, de 07 de junho de 1924.
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