Por Pe. Manuel
Albuquerque
(Madre Maria
Imaculada, ajoelhada humildemente diante do altar da Virgem Mãe, entrega-lhe a
sua Congregação, recentemente fundada).
Porque esta
obra, ó Mãe, logo ao nascer é tua,
Derrama sobre
nós o teu materno olhar,
Que tem brilhos
de sol, irisações de lua,
Nem pode haver
na terra um tão feliz luar!...
Que assim como
começa, humilde, mas só tua,
Possa na Santa
Igreja esta obra prosperar,
E prossiga
feliz, e humilde se conclua,
Pondo eleitos no
céu e Santos sobre o altar.
Pela glória de
Deus, por Deus unicamente,
Queremos
trabalhar no instante do Presente,
Assegurando o
Céu, que Deus nos reservou!...
Dá-nos, pois,
teu olhar, ó Mãe, a chuva branda
Que o Jardineiro-Deus
ciumentamente manda
Para fecundar
jardins que Ele plantou!...
NOTA: Poesia
escrita em Santarém, a 06 de dezembro de 1960, em homenagem à Fundadora das
Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição.
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