Que
poeta nasceu poeta?
Poeta
não nasce, se faz...
Tu
te fizeste poeta pela vida?
Foi
a leitura? Foi tua obra?
Ou
a certeza que as incertezas
Em
nossa vida trás?...
Que
poesia te fez poeta?
Poesia
que corre no sangue
De
tuas veias? Ou ilumina
Tua
consciência de poeta
A
sempre lutar pela justiça
E
jamais desistir da paz?...
Que
te alegra ser poeta?
Tuas
vitórias ou derrotas?
Tuas
tristezas ou incertezas?
Que
poeta és tu? O Ruy,
O
Guilherme, Paranatinga,
Ou
o Barata, e nada mais?...
Que
poeta és tu, poeta?
Que
em imaginárias linhas
Nos
abismos viu um anjo...
Ele
te inspirou amizades?
Ele
te inspirou a saudade?
E
esse amor que te refaz?...
Que
dizer de ti, poeta?
És
o filho, o pai, o marido,
O
santareno, o paraense,
E
mais centenários adjetivos...
Que
a memória de ti, hoje,
Seja
vívida, jamais fugaz!
Santarém, 25 de
junho de 2020. Homenagem do signatário do blog pela passagem do centenário
poeta de minha terra, que inspirou e ainda inspira vidas e lutas amazônicas,
para o bem coletivo da nossa sociedade e cultura. Na foto ilustrativa, os deputados
santarenos Silvio Braga e Ruy Barata, com suas esposas Luci e Norma. Acervo pessoal
do amigo Tito Barata. Viva Ruy Barata!
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