sexta-feira, 5 de junho de 2020

Falsificação de banha em Santarém – 1927


A princípio timidamente, depois com mais arrojo, finalmente, notando a cegueira dos consumidores, os “fabricantes” de banha resolveram levar ao extremo a criminosa alteração do seu produto.
Além da excessiva quantidade de água, adicionam tapioca, sebo de gado e quem sabe o que mais?
A profilaxia deve tomar em consideração a denúncia que nos foi trazida e examinar as numerosas qualidades de banha exposta a venda nas casas retalhistas, apreendendo o artigo falsificado multando rigorosamente o fabricante e o comerciante culpados.

NOTA: Texto extraído do jornal A Cidade, de 16 de julho de 1927

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