Há dias chegaram
a esta cidade, vindo de Alter do Chão, João Crisóstomo e Feliciana Amorim, com
o fim de contrair matrimônio, o que de fato ontem ia se realizar. Aconteceu,
porém, que ao chegarem ao largo da Matriz o noivo encrencou e não mais queria
casar porque lembrou-se que a noiva não tinha rede e ele estava sem chapéu! O
negócio ia ficando preto [sic] quando, por felicidade, chegou uma alma caridosa
que resolveu a pendência levando os dois noivos à Casa Melindrosa, onde o
Cesário Seabra lhes vendeu uma rede por meia pataca e um chapéu da moda por dez
mil réis. Foi uma sepa!
NOTA: Texto
extraído do jornal A Cidade de 14 de janeiro de 1928.
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