Daniel
Rebouças Albuquerque
Ser poeta! É ter o ser da inspiração
Embalado pela musa do amor,
No escrever, o que lhe dita o coração
A palpitar dentro d’alma, a alheia dor.
Ser poeta! É ser o ritmo, o tenor
No pontear de um plangente violão,
É descrever, a singeleza de uma flor,
Que despetala a perfumar o pó do chão.
Ser poeta! É extrair da singeleza
A essência cristalina de tu’alma,
Colorindo o linho branco da nobreza.
Tua pena, que ultrapassa os versos meus,
Simbolizam os lírios brancos, que na palma
Resplandece o saber, que vem de Deus.
NOTA: Poesia
escrita em 12 de janeiro de 1964. Assim está dedicada: “Ao meu velho camarada
de luta e ideal: Jaime Carvalho”.
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