sexta-feira, 8 de abril de 2016

Notícias da Sociedade Artística Beneficente de Santarém – 1927

Não foi em vão que o atual presidente desta conceituada Sociedade dirigiu sensato apelo aos santarenses espalhados pelos recantos do Brasil.
De toda parte tem lhe chegado respostas animadoras, óbolos e oferecimentos, esperando-se, por isso, que dentro em breve o pavilhão da Enfermaria São José seja uma grande, nobre e altruística realidade.


Torna-se necessário e é preciso sempre ferir esta tecla, que os homens de empreendimento e que desejam o progresso em nossa terra, não se deixem abater pelo marasmo ou doentia indiferença que parecem nos absorver.
O querer é poder; é este o imperativo categórico que, na luta formidável dos povos modernos, está levantando e sacudindo as nações num movimento contínuo de trabalho e progresso.
Santarém precisa levantar-se, sacudir o pó e tomar o lugar que sempre lhe coube, em dias idos, de cidade líder entre todas as suas irmãs do Pará e do Amazonas.
Não esmoreçam os operários santarenses, não esmoreça a diretoria da grande Sociedade, não fiquem em meio a ideia levantada do sr. Felipe Castro.
A hora é de realizações práticas, nada de tibiezas; continuem fortes, firmes, levando de vencida os óbices e embaraços.
O telegrama abaixo, transcrito da “Folha do Norte”, é mais do que uma promessa, é quase uma realidade:

RIO, 10 (Western) – Produziu os melhores resultados o apelo que a Sociedade Artística Beneficente de Santarém, nesse Estado, fez aos paraenses aqui residentes, para a terminação das obras do seu pavilhão da enfermaria.
Vários membros da Colônia já se declararam prontos a concorrer perante a comissão encarregada de receber os donativos, e que é composta do dr. Agostinho Reis e dos coronéis Antônio Braga e Félix Amélio”.


NOTA: Publicado no jornal A Cidade de 23 de abril de 1927.

Nenhum comentário:

Postar um comentário