“Em 1972, o
Vigário Geral da Ordem da Santíssima Trindade, de Roma, Pe. Moreau visitou a
Amazônia. Na ocasião, a imprensa e o rádio abordavam a problemática da
colonização que se efetivaria na rodovia “Transamazônica”. Os bispos da região
muito se preocuparam com o problema, tendo em vista que os projetos do governo
importavam em localizar milhares de famílias, trazidas do nordeste e do sul do
País, ao longo da rodovia, e isto representava abertura de novas frentes de trabalho
que exigiria maior número de padres.
Conhecendo de perto o problema, Pe. Moreau de volta a Roma colocou o
assunto à consideração do Conselho da Ordem que resolveu prestar sua ajuda à
Igreja da Amazônia enviando missionários para ajudar no trabalho pastoral das
rodovias. Até então a ordem não tinha nenhuma fundação no Brasil. A área
escolhida para a prestação de serviço dos padres trinitários foi a Prelazia de
Santarém.
Em março de 1974 chegou a Santarém Pe. Antônio Marchionni e depois Pe.
Antônio Grossi que foram residir em Itaituba. Em companhia de Frei Pedro Amen
que era, até então o encarregado da assistência na “Transamazônica”, Pe.
Marchionni começou o serviço e posteriormente foi se estabelecer na
Rurópolis-Presidente Médici, onde se concentrou a ação da Pastoral rodoviária.
No ano seguinte, com a chegada de mais padres foi assinado convênio entre
a Prelazia e a Ordem, ficando esta encarregada de todo o trabalho pastoral nas
rodovias e na paróquia de Sant’Ana em Itaituba. No dia 02 de março, chegaram a
Itaituba os padres Roque Alba e Salvador Minomme, sendo empossados solenemente
em 16 de março de 1976. Os padres Antonio Marchionni e Antonio Gervásio foram
para a Santarém-Cuiabá e Transamazônica. Eram tempos difíceis da colonização do
ouro e da agropecuária em Itaituba e região. Os padres trinitários voltaram para
a Itália, a pedido de seus superiores em 13 de outubro de 1980. Deixaram,
entretanto, grandes obras não somente materiais mas também espirituais e sociais,
principalmente na organização do sindicato rural nas comunidades por eles
assistidas”.
NOTA:
Publicado no Livro do Centenário da Diocese de Santarém.
Texto muito resumido ..tantas coisas boas os padres fizeram nessa região
ResponderExcluir