“2ª Sessão Ordinária, em 10 de janeiro de 1887
Presidente: Sr. Joaquim Costa
Secretário: Sr. Ildefonso Nunes
Às 9 horas da manhã, presentes os senhores
Costa, Pantoja, Loureiro, Assumpção, Nunes e Albarado, abriu-se a sessão.
Depois de lida e aprovada sem reclamação
alguma a ata da sessão anterior, passou-se à
Ordem
do dia
O Sr. Vereador Augusto Nunes indicou verbalmente
que fossem com urgência chamados os fiscais volante e de fora à
prestação de contas, visto ainda não o terem feito. = Posta a votos a indicação
foi aprovada unanimemente.
O mesmo Sr. Vereador também indicou não
poderem ser concedidos à pessoa alguma os 15 palmos de terrenos de marinha, no
porto desta cidade, junto à casa de Antônio Pinheiro, visto servirem de
trânsito público. – Foi aprovada.
Indicou mais que fosse proibido o trânsito
de boiadas pela estrada do Chororó, e que se mandasse reparar para esse fim a
estrada que fica pelos fundos das casas de Firmiana Lyra e João Pingarilho, à
travessa de São José. = Posta a votos foi aprovada sem debate.
O Sr. Presidente nomeou uma comissão
composta dos vereadores João Pantoja e Augusto Nunes para organizarem o
orçamento da receita municipal, do corrente exercício, a fim de ser posta em
arrematação.
Em seguida o sr. secretário procedeu a
leitura do seguinte
Expediente
Ofício do Presidente da Província para
dar-se informações à Rodolpho Perdigão, que deseja explorar carvão de pedra
nesta Comarca: = Mandou-se prestar as devidas informações.
Foram assinadas as informações prestadas nas
petições de Teixeira e Leonel, deixando de fazer, por ser interessado seu pai,
o vereador Joaquim Costa, assinando vencido o sr. Numa.
Idem de José Campos, deixando de assinar o
Sr. Costa, por ser interessado o seu cunhado Canuto Mellino. O vereador Numa
assinou-se vencido por não ter conhecimento.
Estando a hora adiantada o sr. presidente
levantou a sessão, designando-a para o dia seguinte”.
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