segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Uma fábrica de cimento na região do Tapajós – 1953


Em estudos a constituição de uma entidade de economia mista – Capacidade inicial de dois a três milhões de sacos por ano.

Por ocasião de sua visita a Belém, quando foi inaugurado o setor Nº 2 do abastecimento de água, o presidente da Byington entrou em contato com diversas altas autoridades, cogitando, então, de estender as atividades daquela firma paulista à Amazônia, por meio de cometimentos comerciais.

FÁBRICA DE CIMENTO
Detendo-se em observações, resolveu por fim a Byington, estudar a possibilidade que oferece a região amazônica para a instalação de uma fábrica de cimento. E agora sabe-se que o resultado das investigações técnicas apontaram a região do Tapajós como a que melhores condições oferece, tendo o presidente da Byington mostrado vivo interesse em realizar o que projetara, dando disso conhecimento ao engenheiro Cláudio Chaves, titular da SOTV.
O estabelecimento, apuramos, possivelmente elevará sua capacidade de produção a dois ou três milhões de sacos por ano, estando o governo do Estado vivamente interessado em colaborar por todos os meios a fim de ver concretizado esse plano. Acredita-se mesmo, que a fábrica será instalada por uma sociedade de economia mista de que o Executivo paraense será membro”.


NOTA: Texto original publicado no “Baixo Amazonas” de 14 de novembro de 1953.

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