domingo, 31 de janeiro de 2016

Garimpagem de ouro no Rio Tapajós em 1928

No alto Tapajós, nas situações remansosas, onde a correnteza é quase nula e a profundidade maior, os índios recolhem em cabaças as areias do leito do rio, e, após lavagens sucessivas, apuram pequenas camadas de palhetas de ouro e ouro em pó. Os mamelucos, acondicionando esse ouro em pequenos canudos de bambú, do peso aproximado de 2 quilos, fazem a “barganha”, na cidade de Santarém e vila de Itaituba, por aguardente, farinha, açúcar e outros gêneros”.


NOTA: Publicado originalmente na revista Careta de 29 de setembro de 1928.


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