“No alto Tapajós, nas situações remansosas, onde a correnteza é quase
nula e a profundidade maior, os índios recolhem em cabaças as areias do leito
do rio, e, após lavagens sucessivas, apuram pequenas camadas de palhetas de
ouro e ouro em pó. Os mamelucos, acondicionando esse ouro em pequenos canudos
de bambú, do peso aproximado de 2 quilos, fazem a “barganha”, na cidade de
Santarém e vila de Itaituba, por aguardente, farinha, açúcar e outros gêneros”.
NOTA: Publicado originalmente
na revista Careta de 29 de setembro de 1928.
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