Genesino Braga
Que a vida me fosse um mar de
rosas,
Onde eu vivesse cheio de
alegrias...
Que no estertor das minhas
nostalgias,
Não me beijassem as ninfas
olorosas...
Que a luz das minhas pobres
poesias
Fossem morrer nas trevas
escabrosas
Das noites ermas e tempestuosas,
Ou no soprar das rijas
ventanias...
Que mesmo a luz dos olhos me
fugisse...
E a minha estrela purificadora
Na minha vida nunca mais
fulgisse...
Mas que não me faltasse, ó mãe
querida,
A tua carícia reconfortadora
E o teu amor – que é toda a
minha vida.
Poesia publicada em 08 de
janeiro de 1927 em homenagem à mãe do poeta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário