Transcrevemos abaixo as
impressões sobre Monte Alegre, tirado do relato da viagem que fez o presidente
da Província do Grão-Pará, dr. Antônio Coelho de Sá e Albuquerque fez pelo
interior da Província entre os dias 20 de março e 05 de abril de 1860, a bordo
do vapor “Monarcha”, da Companhia de Navegação e Comércio do Amazonas, e que
trata especificamente das condições da Igreja Matriz de São Francisco. Eis o
trecho:
“Na Vila de Monte Alegre a necessidade mais imperiosamente reclamada é a
construção de uma Igreja, pois que a pequenina capela em que o Vigário celebra
a Missa e outros ofícios divinos, acha-se em estado de ruína e ameaça a
segurança dos fieis que concorrem a esses atos. Os cidadãos que estavam
presentes, quando visitei a Vila, prometeram reparar o alpendre que serve para
aumentar o corpo da capela.
Acredito
que eles cumprirão a sua promessa.
A
edificação de uma Igreja de vastas e elegantes proporções foi começada, sendo
interrompida em 1830.
Esta
obra acha-se em estado de perfeita conservação e muito adiantada. Com pouco
mais poderá receber a coberta. É minha opinião que apenas os cofres públicos
permitirem despesas com a construção de matrizes, seja a nova matriz de Monte
Alegre continuada sobre as mesmas linhas e plano da sua primitiva construção”.
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