terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Sobre a Matriz da Vila Monte Alegre – 1860

Transcrevemos abaixo as impressões sobre Monte Alegre, tirado do relato da viagem que fez o presidente da Província do Grão-Pará, dr. Antônio Coelho de Sá e Albuquerque fez pelo interior da Província entre os dias 20 de março e 05 de abril de 1860, a bordo do vapor “Monarcha”, da Companhia de Navegação e Comércio do Amazonas, e que trata especificamente das condições da Igreja Matriz de São Francisco. Eis o trecho:


Na Vila de Monte Alegre a necessidade mais imperiosamente reclamada é a construção de uma Igreja, pois que a pequenina capela em que o Vigário celebra a Missa e outros ofícios divinos, acha-se em estado de ruína e ameaça a segurança dos fieis que concorrem a esses atos. Os cidadãos que estavam presentes, quando visitei a Vila, prometeram reparar o alpendre que serve para aumentar o corpo da capela.
Acredito que eles cumprirão a sua promessa.
A edificação de uma Igreja de vastas e elegantes proporções foi começada, sendo interrompida em 1830.
Esta obra acha-se em estado de perfeita conservação e muito adiantada. Com pouco mais poderá receber a coberta. É minha opinião que apenas os cofres públicos permitirem despesas com a construção de matrizes, seja a nova matriz de Monte Alegre continuada sobre as mesmas linhas e plano da sua primitiva construção”.


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