Por Augusto
Lopes
Histórias da
minha vida?
Como hei de conta-las
Descobrir o enredo
Que guardo em segredo,
Com pompas e galas!
Mas, enfim,
vou-te dizer,
Embora baixinho: –
Que já fui senhor
De um grande amor,
Com meigo carinho.
Que fui, nem sei
que contar...
Amado? Sim... sim...
Com amor ideal
Que não há rival,
Neste mundo assim.
Histórias da
minha vida?
– Eu já fui feliz...
Eu recordo tudo,
Mas, devo ser mudo,
Não digo o que fiz!
NOTA: Escrita em
Santarém no ano de 1932.
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