quinta-feira, 8 de março de 2018

Uma orquestra de moças na Santarém de 1927


Não nos causou surpresa o adiantamento em que se acham as moças que fazem parte da orquestra do Ipiranga, porque é, aliás, reconhecida a competência do maestrino Fona.
Moço dotado de boa vontade, afeito ao trabalho, qualquer ideia faz logo realidade. Se os fados o perseguem, não o devemos culpar. É sabido que aqui, causa alguma vai adiante. Quando não fenece no nascedouro, meses, um ou dois anos, desaparecem. Logo, se pouca existência tiver a orquestra do Ipiranga, não o censuremos.

Ele muito fez: as moças que aprenderam a tocar ficarão com o que aprenderam e bendirão sempre quem as ensinou.
Os nossos aplausos, pois, ao maestrino Fona.

NOTA: Publicado no jornal A Cidade de 25 de junho de 1927.


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