Não nos causou
surpresa o adiantamento em que se acham as moças que fazem parte da orquestra
do Ipiranga, porque é, aliás, reconhecida a competência do maestrino Fona.
Moço dotado de
boa vontade, afeito ao trabalho, qualquer ideia faz logo realidade. Se os fados
o perseguem, não o devemos culpar. É sabido que aqui, causa alguma vai adiante.
Quando não fenece no nascedouro, meses, um ou dois anos, desaparecem. Logo, se
pouca existência tiver a orquestra do Ipiranga, não o censuremos.
Ele muito fez:
as moças que aprenderam a tocar ficarão com o que aprenderam e bendirão sempre
quem as ensinou.
Os nossos
aplausos, pois, ao maestrino Fona.
NOTA: Publicado
no jornal A Cidade de 25 de junho de 1927.
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